Tuesday, August 30, 2016

A importância da ética para o sucesso de uma empresa

A ética na empresa – fundamentos e prática

A ausência da ética deixa um vácuo 
onde se propaga a onda da corrupção.

Quando uma empresa tem a ética como um dos principais pilares para suas relações internas e externas, terá sempre um ambiente de elevado respeito e integridade. 
Se a ética faz parte da cultura da empresa, o nível de confiança entre os diversos atores internos tende a ser elevado. Em relação ao público externo, representa, de igual forma, um ativo intangível de grande valor, permitindo ainda que o mesmo seja comunicado a acionistas e mercado, uma vez que o nível de governança corporativa e responsabilidade social da empresa é, por certo, elevado e tende a crescer.  

Considerando-se que a Enron tornou-se um case não somente na área de auditoria e contabilidade, mas também na questão ética, permito-me mencioná-la neste capítulo.
Uma das relevantes experiências de minha carreira foi testemunhar a queda de uma empresa que era a excelência no serviço que prestava, o celeiro de executivos de alta performance e o exemplo de inovação nos mercados onde atuava. A Enron, empresa para a qual trabalhei durante quatro anos num de seus ativos no Brasil, foi uma rica experiência em minha carreira. Um dos eventos marcantes foi certamente o fato de testemunhar que a ética é sem dúvida um dos grandes pilares de sustentação de um negócio.

A trajetória da Enron foi marcada por grandes momentos, muitos deles brilhantes, em que a alta performance do seu time, aliada ao constante espírito de inovação, a levaram a grandes conquistas. Contudo, em algum momento de sua história, o desvio ético de alguns fez com que todo o esforço da cadeia de criação e produção sucumbisse.

O mundo corporativo certamente mudou depois da queda da Enron, e foi com muito pesar que testemunhei de perto, de dentro de sua estrutura, sua queda, pois, naquele momento, todos os outros valores da companhia – que não eram poucos: excelente quadro de profissionais; sistemas de gestão sofisticados; inovação; busca de qualidade de vida dos profissionais, enfim, muitos outros valores – não foram suficientes para manter o negócio. 

O entendimento desse case é simples: a força e o poder de uma estrutura que são corrompidos pouco a pouco pela ausência de ética. Muitos regulamentos, normas, códigos foram criados a partir do evento Enron, muitas mudanças positivas introduzidas por leis como a Sarbanes-Oxley nos Estados Unidos, e muita dinâmica se viu nas empresas em busca de revisão e criação de suas normas internas. No âmbito da empresa, entendo que uma das grandes contribuições que o Consultor de RH pode oferecer são a criação e a constante revisão do Código de Ética, notadamente de sua aderência, por todos, indistintamente, no âmbito da empresa.  Nele é importante que se reforce que as metas da empresa devem ser atingidas, mas tão importante quanto seu atingimento é o “como” elas devem ser alcançadas.

Código de Ética nas empresas

É importante que o Código de Ética permeie todas as atitudes, pois ele define a forma de ser e agir da empresa. Por isso, ele é um instrumento de gestão dos mais importantes de qualquer organização. Que a sua importância e, especialmente, a observância a suas regras sejam colocadas em pé de igualdade com os demais instrumentos estratégicos da empresa. Os Códigos de Ética devem − ao invés de apenas chamarem a atenção para condutas proibidas − valorizar e preconizar as condutas positivas a serem adotadas pelos colaboradores no dia a dia da relação profissional. 
Ao longo de minha carreira tive ricas experiências com relação à implantação e gestão da ética. Nas quatro últimas empresas em que trabalhei, fui membro do Comitê de Ética, sendo que em duas fui presidente durante o meu vínculo com elas. Em duas delas, fui responsável pela elaboração do próprio Código de Ética, sendo que numa delas o Código foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, sob minha coordenação. Na outra empresa, elaborei o Código, fazendo sua implantação no Brasil e nos países com maior atuação do Grupo, incluindo Inglaterra, França, Irlanda do Norte, Argentina e Uruguai. Aprendi que a Ética, aplicada de forma clara, simples e objetiva, é o alicerce para o elevado nível de Governança da Empresa. O Comitê de Ética é um órgão que, funcionando com regularidade e papel bem definido, garante a efetividade da adoção da ética como o “jeito de ser” da empresa que agrega valor à sua marca, estabelece relações transparentes com os diversos stakeholders e direciona ações de responsabilidade social a toda a cadeia produtiva, incluindo-se fornecedores.  

Outra lição aprendida em relação ao RH Estratégico, por ter tido a oportunidade de implementar o mesmo Código em diferentes países: ficou claro que, a despeito das nuances trazidas pelas diferenças culturais dos povos, a ética é algo sublime que independe do credo, educação ou cultura, pois seus princípios são universais e aplicáveis a qualquer povo, de qualquer parte do mundo, e a aplicação de seus princípios unifica e harmoniza o grupo. A ética, quando praticada por todos, torna o grupo mais coeso, produtivo e harmônico.

A ética permite que o empregado ou gestor, quando confrontado com determinada circunstância que poderia corrompê-lo ou induzi-lo a um mau comportamento, reaja de maneira que sua conduta se ilustre sempre ideal de cumprimento do  dever ético que se espera no ambiente corporativo, conduta esta que contribui sempre para o bem individual e coletivo. (repetição da palavra conduta)
Ela deve ser exercida, em primeiro lugar, pela alta direção da empresa, não através de discursos e mensagens, mas através de práticas que sejam percebidas por todos sempre e em todas as atitudes. A tirania e os desejos perversos são dominados pela ética quando esta é de fato um pilar de sustentação do comportamento humano na empresa. 

Nenhum ambiente é perfeito, o ser humano não é infalível, mas, no ambiente em que a ética é respirada por todas as pessoas e exercitada todos os dias, as possibilidades de que elementos do grupo venham a se corromper em quaisquer dos níveis hierárquicos da empresa será muito menor. 
Não se pode falar em ética onde não há dignidade da pessoa humana. Por exemplo: política salarial fora dos padrões de mercado, tratamento excessivamente rigoroso pelos gestores, assédio moral, etc, jamais são compatíveis com um ambiente onde se valoriza a ética. 
A ética não admite dúvidas, deve ser entendida e praticada por todos em todos os níveis hierárquicos. 
Onde não há ética, não há respeito, e onde estas atitudes se propagam muitos aproveitam para tirar vantagem, dizendo: “se outros fazem, por que também não posso?” 
Quando tratamos de ética nas relações de trabalho, devemos fazê-lo em todas as direções e entre todos os agentes envolvidos. Ser vigoroso na defesa de seus pontos de vista, discordar de pares, ser duro em negociações com agentes internos, externos, sindicatos, não significa não ter ética. O compromisso com o negócio, com o resultado faz parte da ética e, portanto, deve ser exercido com todo afinco, dentro dos preceitos éticos que incluem lisura e respeito ao próximo. 
Num ambiente ético, há menos desperdício de tempo com controles, menos neuroses, desconfianças, menos fofocas, mais foco no negócio, melhor produtividade e inovação. A ética propicia um ambiente favorável ao espírito de equipe, a qualidade de vida no trabalho, o prazer de ir para o trabalho e não de ficar contando os minutos para ir embora. 
Onde há ética, há menos burocracia, menos hierarquização; a solução das questões das relações de trabalho é encontrada pelo diálogo.

Mas então significa que uma empresa com elevado padrão ético não tem punições, não tem demissões, enfim, todos surfam na mesma onda de positivismo? A resposta é não. O ser humano é susceptível a vários fatores do ambiente. O que estamos afirmando, sem medo de errar, é que numa empresa onde a ética permeia todas as relações (não só de trabalho) encontramos muito menos problema que em outra onde ela não é considerada essencial.
A ética contribui para que a empresa tenha uma personalidade e identidade bem definidas, pois, uma vez em uníssono, fica perceptível a todos como é o seu jeito de ser. 
Quando numa pesquisa de clima o empregado diz que os chefes não fazem aquilo que pregam é um sinal de alerta. O clima organizacional, onde encontramos uma grande intersecção das relações de trabalho, é um termômetro poderoso para saber se a ética é percebida num elevado grau na empresa. Por isso a citação de que os chefes não praticam o que dizem é algo que precisa ser imediatamente investigado e entendido, pois requer uma ação imediata para que não se perpetue; caso contrário, muitos serão os problemas.  A propagação de conduta antiética pode ser muito rápida e difícil de ser dominada, podendo inclusive provocar a perda de grandes profissionais. 
O profissional altamente qualificado, de elevada maturidade psicológica e conduta ilibada, dificilmente permanece numa empresa onde a ética é questionável. 
É imperioso que hoje todas as empresas tenham seu Código de Ética, e a empresa deve explicitar no seu Código a visão, a missão, os valores e um guia prático para que todos saibam como tê-los em mente no exercício de suas funções no dia a dia e o que se espera de sua conduta no âmbito da aplicação deste Código. 

Não basta entregar o Código aos colaboradores, é preciso orientar, explicá-lo para cada colaborador e, sobretudo, exercitá-lo no dia a dia da empresa. Esse instrumento deve ser estendido também aos terceirizados e fornecedores. Afinal, o Código de Ética não regula apenas a relação entre empresa e empregados, mas deve ser a expressão da conduta esperada por todos que agem em nome da empresa, como já dito, nas relações internas e externas da mesma. 
A ética exige o correto cumprimento não só do Código de Ética da empresa, mas das leis, a observância da moral e a valorização do respeito. 
A falta da ética numa empresa não pode ser tolerada em relação a quem quer que seja que tenha transgredido o Código de conduta! A tolerância zero deve ser adotada para coibir práticas indesejáveis. 

Código de Ética para Empresa

O colaborador ciente dos preceitos do Código e seguro de sua conduta não precisará omitir de quem quer que seja tudo o que faz. Ainda no âmbito de aplicação deste Código, o colaborador precisa ter um canal neutro para que possa denunciar violação a ele, garantindo-se a livre expressão e o sigilo.
A constituição de um Comitê de Ética por pessoas de ilibada conduta é relevante para que o Código seja valorizado e praticado no seio da empresa. O Comitê não tem a função de punir, mas de analisar os casos de transgressão e fazer recomendações à direção da empresa sobre o encaminhamento a ser dado em cada caso. Deve também dirimir dúvidas dos usuários do Código, emitir orientações e posicionar-se como o guardião desse instrumento. 

É importante que o Comitê seja constituído por representantes de diferentes níveis hierárquicos, incluindo-se um dos empregados. O Comitê deve ter um regimento do qual deve ser dada publicidade. O mandato dos membros deve ter duração definida.


          Algumas questões-chave que devem  ser explicitadas num Código de Ética de uma empresa são: respeito às leis, respeito ao meio ambiente, respeito às pessoas, transparência, diversidade, não discriminação, conflito de interesses,  assédio moral e sexual, atividades políticas, clientes, acionistas, performance, dar e receber presentes, a corrupção, a proteção de ativos, solidariedade, integridade, adesão aos pactos internacionais, etc.

Mais referências desse artigo podem ser encontradas em http://www.alfredobottone.com.br

O que é investimento?

O que é investimento?

Atualmente, fala-se muito sobre investimentos, o que é rentável e o que pode não ser. E apesar de ser um assunto tão debatido hoje em dia, ainda é um tema que poucos dominam e que gera muitas dúvidas e incertezas.
Investir tornou-se uma opção viável para aqueles que buscam uma solução segura para assuntos financeiros, frente ao atual cenário econômico que o país vive.
Mas o que de fato é investimento? Investimento é a aplicação de recursos (capital, tempo, esforço) com o objetivo de obter rendimentos, a curto, médio e longo prazo. Quando falamos de investimentos financeiros, trata-se de aplicar seu dinheiro de forma que ele gere rendimentos e lucros no futuro.

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